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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Lais Vianna: acontecimento poético


Eu gostaria de dizer que uma das minhas belas irmãs completou, no dia 17 de fevereiro, (sob a égide de Aguário) 22 anos. Queria dizer que em todas as poesias em que escrevo eu me remeto a imagens mais que valiosas e que compensam tudo aquilo que a palavra, às vezes, não diz. Tento esticar-me a mais ardua tarefa de simbolizar qualquer palavrinha que signifique o que estou vivenciando. É uma batalha que eu travo todos os dias, tendo ainda a demiurgica experiência de entrar na beleza, na tecitura que a poesia nos põe a toda a prova. Essa urdidura que a poesia nos lança é a grandeza do imaterial. Na verdade a poesia tem corpo, aliás, todo corpo é uma poesia e é nela que a forma se concretiza, mesmo não possuindo forma alguma, ou qualquer realização geométrica ou euclidianices. Assim, não planifico nada, nem mesmo meus amigos, nem mesmo aqueles da minha família que eu tanto amo. Mas, ao expressar aquilo que digo, direi apenas que é poesia e nela se faz vida.

Aqui deixo uma homenagem a essa grande poesia chamada: Lais Vianna

Ode à menina Lais


Fruta gostosa de Aquário

Branquidão de Isolda mais bela

Mulher, teu nome é Lais

Boa em todas as virtudes

Em caminhos mais que mágicos

Eis o vento, o ouro, as dádivas de Iansã menina

Eis as águas fecundas da mãe d'água Iemanjá

Eis a espada vitoriosa das armas de Jorge da Capadócia

Eis as pedras tão justas de Xango, delas é que movem rios


Tuas palavras condenam-me a mais absoluta rivalidade

Mas em campos lindos é a mais sublime das suavidades

Tez madura, olhos de menina sapeca

Lais, luz e liberdade


Teu ventre anseia maternidade

Mundo posto em nascimento

De Mãe Gaia, tu eis a dádiva

Nem mesmo os anjos

Nem mesmo as fúrias em gritos, em grutas

Nem os castigos de Vênus a Psiquê

Nem os ventos de Juno

Nada move tão mais que seu sorriso

Podem dez mil cair a tua direita

Eis em pé que tu caminhas

Sobre uma estrada retilínea

Lais, luzidia longevidade


Brilha em tua voz

As servas como voz

Reverbera em tua alma um grande grito de amor

Eis amiga em todos os dias

Eis paixão em todas as horas

Eis o sangue que pulsa de forma latente

Eis a cura de qualquer tristeza

Lais, livre lua laureada


Eis a juventude

Eis o tempo,

Que nunca chega ao nada


CAIKO FIGUEIREDO

Em, 18 de Fevereiro de 2010.

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